terça-feira, 27 de setembro de 2011

Carnificina aka Viagem

A moldura do seu rosto
Com rugas de cocaína,
Atingiu o soberano posto
Na prisão da carnificina.

Olhar simbólico
E uma face pálida.
Foi cortado e feito em lume.
Fogo molhado e faca sem gume.

Descendente de martírios,
Criado no meio de estrume:
Morreu comido por vampiros, dizem...
Pois o culpado nunca assume.




Após a nega de São Pedro...




Cargueiro ilegal
Que o recebeu,
Prefácio de um livro genial,
Num tremulo prenúncio do adeus.


Numa caneta a emoção
Que derrame sobre o papel
Aquilo que não diz a voz.
Papel como saco de boxe!


Destino incógnito
E devaneios mentais.
Viaja num teleférico
Repleto de carne de animais!

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