quinta-feira, 28 de julho de 2011

Ament

Pintado de vermelho
Fingiu ser eterno!
Colado ao espelho,
Admirava o Inferno.

Escreveu em epígrafe o devaneio mental,
Acutilante para seu corpo, feito puro canibal.
Visitava o futuro, sem conhecer o passado;
Vive num presente perpétuo e desgraçado!

Longe coração cru e amargurado,
Longe coração cru e amargurado,
Longe coração cru e amargurado,
Longe fantasma comandante de um corpo martirizado!

Anos mais tarde recebeu no encéfalo uma carta escrita em anonimato,
Sorriu, exporádico-intensamente, entre os choros que permaneciam pregados na alma.
Sobre a carta, ninguém soube ao certo; dizem que foi um ultimato.
Morreu então por condenação, sem ter medo da foice. Ela chegou... Partiu com calma!