segunda-feira, 9 de maio de 2011

Lamechices, amor e outros afins!

Ideal ou ídolo... Tanto generalizo os factos!
Sou um eterno exigente que se rege por uma pseudo-perfeição, quando no espelho se avizinham tantos quilómetros para lá chegar.
O espelho não passa de um mito... Aquilo que nele vemos não passa de um diabo, tipo aquele do Auto da Barca do Inferno: um eterno irónico, que discursa com sarcasmo por detrás de uma realidade bem mais acutilante!
Quando me vejo no espelho, sinto um falso ego deambulando pelos meus actos e orações, omitindo tudo aquilo que é real! Realidade que, ora dura, ora fantástica, se torna num contraste do que afirmo e demonstro!

Sendo que então, surge a pureza... A distinção da macambúzia postura que adopto quotidianamente...

TU - Símbolo de pureza, simbolo de diferença de uma vida remediada ou adaptada a esta infernal mudança de ritmo!

Não estou no auge, mas para lá caminho...
No entanto esta mudança implica em mim o inconstante... Torno a minha imprivisibilidade um defeito, pelo demais que a tomo!

Descortinando qualquer ideia de me desculpar de algo, afirmo, sem dó nem piedade, que estou num momento ZEN... Ou seja, tudo o que digo é totalmente real... Sinto-me à vontade... Os olhos fechados numas mãos abertas de lealdade e sinceridade!

Ousada esta, a minha forma de introduzir uma única palavra. Mas que no entanto, palavra a palavra, é reunida a emoção, a sedução, a tentação, a verdadeira vontade e a consumação da mesma!                                                                                                                                                                                                                                                          

Entre muitas palavras repetidas, entre dogmas, entre clichês, entre filosofias baratas, digo, rogo e repito, porque o sinto sem vergonha:

AMO-TE!

E que todo o resto seja connosco!!

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